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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Castelo de Praga em fotos


Nisto de viajar e relatar as nossas aventuras pelo mundo, raramente as palavras descrevem aquilo que vimos, felizmente as máquinas digitais são e serão as minhas melhores amigas para retratar quase tudo e todos os recantos para um dia recordar e claro não vá memória falhar na altura de falar sobre os locais.
Mas que seriam das nossas fotografias e memórias se não as pudermos partilhar? Assim sendo, caros viajantes, deixo-vos aqui mais algumas fotos do Castelo de Praga para poderem viajar mais um pouquinho!



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O Castelo de Praga - Na outra Margem do Rio


O nosso terceiro dia em Praga tinha ficado reservado para conhecer o majestoso Castelo de Praga e a outra margem do rio Moldava que propositadamente tinha deixado para este dia.  Castelo situa-se no topo de uma colina num local com as melhores vistas da cidade, mas que infelizmente ficava ainda bem distante do nosso hotel, por isso decidimos ir até lá de metro. Apesar de o alfabeto checo não ser igual ao nosso não é difícil uma pessoa deslocar-se nos transportes da cidade, mas a dificuldade na língua foi uma grande dor de cabeça na hora de comprar o bilhete do metro, por mais que tentasse comunicar com o vendedor na entrada da boca do túnel foi impossível chegar a uma conclusão daí ficara decidido e entrámos no metro sem pagar, saímos num local amplo e arborizado mas o castelo ainda teimava em ficar bem lá no alto e apanhamos um metro de superfície e adivinhem como? Sem pagar! 

O Castelo de Praga

Entrada Principal do Castelo de Praga
Como em quase todas as cidades europeias, o seu nascimento e crescimento surgiu ao redor de um castelo, algumas perderam-nos ao longo dos séculos, outras mantem-nos intactos como em Lisboa, outra renovaram-nos aos gosto das épocas como em Praga. O enorme complexo do castelo que inclui um palácio, 3 igrejas um mosteiro e uma catedral domina o topo daquela colina desde o séc XIV e o aspecto com que hoje o conhecemos deve-se à sua reconstrução após um grande incêndio no séc XVI.

Esquema do interior do Castelo
Depois da nossa subida aos domínios deste castelo e de ter finalmente percebido que tem várias entradas e que a bilheteira se encontra num edifício do segundo pátio ficava na hora de explorar todos aqueles recantos. Bem no centro do castelo ergue-se o seu mais sumptuoso edifício, a catedral que já naquela hora da manhã tinha uma fila muito considerável e rapidamente foi deixada a visita ao seu interior para uma hora mais amena visto que começava a querer nevar. Infelizmente dada a nossa condição de falta de tempo nesta cidade que já estava a adorar a visita aos monumentos do castelo teve de ficar contida simplesmente aqueles que considerei mais interessantes, rapidamente me arrependi de não ter ficado mais um tempo e visitar tudo com maior pormenor, mas enfim, tem de ficar para depois. Não longe da catedral situa-se a entrada do Palácio Real que para nossa alegria não tinha fila, fomos buscar um áudio-guia e mergulhámos novamente na era medieval.

Segundo Pátio do Castelo de Praga
Palácio Real


Este enorme edifício que rodeia a catedral, foi durante séculos casa e centro do poder dos príncipes da Boémia. Por detrás da  sua fachada barroca escondem-se 3 edifícios sobrepostos e estilos arquitectónicos diferentes que vão desde o românico ao gótico. Das várias salas e dependências deste palácio praticamente despido, nenhuma iguala a elegância do Salão Vladislau, este enorme salão em estilo gótico construído em 1490 é a maior sal do palácio e o maior salão gótico da Europa e consta que funcionava no seu interior torneios, festas e coroações. Apesar da ausência de mobiliário a sala por si só é bastante bonita e nela perdemos algum tempo a apreciar as suas intrincadas nervuras do teto. 
Salão Vladislau
 No final do Salão Vladislau encontra-se uma varanda que tem uma vista interessante para o interior da Capela de Todos os Santos, mandada construir para Carlos IV sendo reconstruida em 1541 em estilo barroco. Continuei a deambular por aquele frio palácio e apreciar as suas salas e as histórias que ocorreram dentro daquelas paredes, passei por gabinetes de trabalho e biblioteca, algumas salas com enormes fogões em estilo holandês afim de aquecer as enormes salas daquele gélido local , através das suas janelas vamos tendo esplêndidas vistas da cidade lá em baixo. Outras magníficas salas são os ornamentados Arquivos da Terra Nova, salas que têm os seus tectos pintados com centenas de brasões dos  chanceleres ao longo de cerca de 200 anos, ouvi dizer que estes brasões eram pintados não pela importância das famílias mas sim pelo seu poder monetário e que a sua permanência nos tectos estava condicionada ao pagamento de uma propina!! 
A saída do Palácio Real não podia ser senão a mais elegante ao estilo gótico, pela longa Escadaria dos Cavaleiros em estilo gótico que liga ao Salão Vladislau e os seus degraus permitiam a subida dos cavalos para a realização de torneios.

Apesar de o Palácio Real ser um edifício grande e despido de mobiliário como em outros palácios ao longo da Europa considerei que foi uma visita muito interessante pelo trabalho em pedra dos seus salões e o conjunto de vários estilos ao longo dos séculos e recomendo muito a sua visita.

Basílica e Convento de S. Jorge


Apesar do passar do tempo, a fila para entrar na catedral ainda se mantinha longa, e com a chegada de vários grupos estava decididamente a aumentar em todos os monumentos. Bem perto da saída do Palácio Real encontra-se a Basílica e o Convento de S. Jorge, bem anteriores à construção da catedral e são o mais bem conservado templo românico de Praga. O seu interior austero típico dessa época contrasta com a fachada mais elaborada construída noutras épocas, o seu interior ainda com frescos visíveis é local de repouso de reis e mártires do catolicismo local. O convento que se situa mesmo ao lado da basílica alberga hoje a Galeria Nacional que visitamos em passo muito acelerado pois já a hora ia muito adiantada e aquele dia reservava ainda muita coisa por ver. Apesar de tudo foi uma visita interessante com maio destaque para o Convento e as suas obras. Link Galeria Nacional de Praga AQUI

Deste local em diante os enormes pátios decorados do castelo vão-se encolhendo e dando origem a ruelas bem mais estreitas, a becos mais escuros e a locais mais pitorescos e sem dar-mos conta vamos entrando numa outra dimensão e outro lado mais escuro da história do Castelo de Praga.

Travessa Dourada

 
Apesar de a sua entrada ser meio escondida num recanto, assinalada simplesmente com um porco alado e dourado de um restaurante, este magnifico beco é considerado a rua mais pitoresca de Praga. Tem este nome pois no século XVII os ourives mudaram-se para as minúsculas casas coloridas. E quando digo minúsculas são pequenas mesmo, tem uma que a sua fachada era mais baixa que a minha altura, ou seja minha cabeça era da altura do inicio do telhado!! Já no século XIX esta castiça rua fora renegada ao crime e à prostituição até que recentemente fora remodelada alojando hoje em dia lojas de vidros e recordações que apesar de uma pouco mais caras que no centro da cidade ganham pela originalidade. Mas nem só na calçada esta rua é interessante, subindo uma íngreme escada em caracol de madeira de uma das casas temos acesso ao sótão, que surpresa, é um enorme corredor que vai de uma ponta à outra da rua e que esconde no seu interior uma comprida exposição de armas e armaduras medievais, simplesmente brilhante!

Casa mais pequena
   
Exposição de armas medievais nos telhados das casas















Esta rua pitoresca é realmente mais um dos locais imperdiveis do castelo de Praga, tanto pela sua genuinidade, assim como pela surpresa maravilhosa da exposição nos telhados das casas. Contudo dizem que nos dias de grande afluência, em especial no Verão, a multidão é mais que muita sendo quase impossível transitar na ruela. No dia em que fui não havia simplesmente ninguém!

Torre Dalidor

No ponto mais distante do castelo esconde-se entre as ruelas de pedra o seu mais cruel segredo, claro que nenhum castelo o era se não tivesse as suas devidas masmorras com todos aqueles aparelhos cruéis de tortuta. A torre serviu durante vários séculos de prisão e deve o seu nome a Dalidor Kozojedy, um cavalheiro enclausurado e sentenciado à morte. Durante a sua clausura aprendeu a tocar violino, e as pessoas reuniam-se para poder ouvir os seus recitais e traziam-lhe comida e bebida que atiravam por uma janela. A torre apresenta cerca de 4 níveis e em cada qual expõe artefactos de tortura e o modo de vida (ou será morte?) dos seus prisioneiros. O nível subterrâneo só era acessível por uma estreito buraco e por corda que ainda hoje podemos ver. 

 












A visita das masmorras foi para mim um dos pontos mais altos do castelo, pelo simples facto de ser até ao momento o único castelo que visitei na Europa que consegue recriar tão bem toda a realidade e o imaginário da prisão e crueldade nos tempos medievais. Recomendo vivamente a visita a quem se interessa pela época e pelo tema, se é claustrofóbico é melhor não se aventurar. Bem perto da torre tem um mirador com algumas das melhores vistas sobre a cidade, um local bom para tirar fotos, descansar e apreciar a bela paisagem.

Catedral de S. Vito

Flechas gémeas ocidentais na entrada principal

 Milagrosamente a enorme fila que havia na porta da catedral havia desaparecido (fruto da hora do almoço) e estava então na hora de conhecer o mais famoso monumento do castelo de Praga. A enorme catedral de estilo gótico teve o seu inicio no ano de 1344. O seu intrincado trabalho em pedra, as suas torres e pórticos foram-se arrastando ao longo dos séculos tendo sido finalmente concluída já no século XX por artistas reconhecidos de então. Os seus quase 800 anos de construção em nada lhe roubaram o brilho ou protagonismo e hoje a catedral é um edifício magnifico que requer tempo para ser contemplado.   
Pórtico Dourado com magnifico mosaico veneziano do Juízo Final



 














 Já no seu interior o que ressalta à vista é o seu enorme comprimento e sua grande altura, iluminadas pelo luz que atravessa os vitrais de Alfons Mucha. Percorremos a catedral visitando as inúmeras capelas laterais à nave central, apreciando as grande sobras de arte que nela foram sendo colocadas ao longo dos séculos. Uma das obras mais magnificas é o túmulo de S. João Nepomuceno de 1736 lavrado em prata pura coberto por um dossel de veludo encarnado segurado por quatro anjos de prata. Já à saída ainda tivemos tempo de apreciar a capela de S. Venceslau coberta de frescos góticos e dourados intercalados com pedras preciosas e sem-preciosas.  Link Catedral




Túmulo S. João Nepomuceno
 




















 





















A tão tardia hora após o almoço a barriga teimava em dar sinal, os planos para o dia ainda contemplavam muita coisa para visitar, dei então por concluída (ainda que em parte parcial e prometendo um regresso) a visita ao Castelo de Praga considerando que foram muito bem empregues as coroas pagas pela entrada e aconselhando a visita a todos aqueles que vão até à cidade, pois a oferta cultural dentro do castelo é imensa e agrada à grande maioria dos gostos. A nossa despedida não podia ser da forma mais aparatosa possível, bem perto da saída da catedral um caixotão do lixo deitava muito fumo e cheirava a plástico queimado, no seu interior viam-se algumas chamas, como não encontrei nenhum extintor por perto fui ter com um segurança tentando explicar que o caixote do lixo estava a arder, óbvio que não percebeu nada daquilo que disse (coisa já habitual com os checos) mas a palavra FIRE foi o bastante para em menos do nada se reunir um batalhão de homens para apagar o incêndio "monstruoso" que lavrava dentro do caixote do lixo, moral da história: ou os checos aprendem outras línguas e se conseguem fazer entender com os turistas nos locais turísticos ou para a próxima ponham extintores no recinto que eu mesmo trato do assunto, ao menos participei no rescaldo do "grande incêndio do Castelo de Praga" (sim aquele do balde do lixo)!! Link Castelo de Praga          

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ponte de Carlos e Bairro Judeu - Continuando a descobrir Praga


Por mais vezes que vá dizendo que Praga é magnifica, espectacular etc etc, nada se compara ao viver e passear pelas suas ruas, coisa que ainda não tinha feito na realidade quando me deixei perder na magnificência da Praça da Cidade Velha. Guardei definitivamente o mapa na mochila, com o verdadeiro intuito de me deixar perder nas ruas sinuosas e deixar a cidade continuar a surpreender-me. Seguindo o fluxo de turistas e habitantes segui por Karlova uma longa rua, estreita mas pulsante de vida, repleta de lojas um pouco  turísticas mas daquelas que enchem bem o olho e esvaziam rapidamente a carteira. No final da rua somos brindados novamente com outra torre e daí em diante a famosa Ponte de Carlos.

Ponte de Carlos


Esta grandiosa e imponente ponte é, a par do relógio astronómico, um dos cartões postal da cidade e não deixa ninguém indiferente à sua passagem. Foi mandada construir em 1357 para ligar os bairros da cidade velha ao bairro pequeno e foi a única ponte sob o rio Moldava até 1741. Na entrada de cada bairro a ponte tem uma torre com o nome do respectivo que sinceramente não sei se serviram para algum motivo militar ou simplesmente por estética. A torre da cidade velha lembro-me que dava para subir e tinha uma exposição sobre máquinas de tortura, mas que não posso falar pois optei por não entrar. Aquando a sua construção a ponte não se encontrava tão ornamentada como hoje a conhecemos, tinha apenas uma simples cruz, só no século XVII é que os seus 520 metros começaram a ser decorados com imagens de santos em toda a sua extensão.
S. João Napomuceno, passar a mão para dar sorte!
Torre do Bairro Pequeno
Infelizmente não pude deslumbrar-me com a plenitude da sua beleza porque metade da ponte se encontrava em obras de restauro, mas nem isso impediu que hoje diga que foi dos locais mais bonitos da cidade. Todo o mundo passa pelo ponte. mesmo nós quando nos damos conto já passamos pelo menos uma vez no dia por ela, e mesmo assim para-se sempre para mais uma foto, sentamos nos bancos ver as pessoas passar, os artistas de rua ou simplesmente apreciar as magnificas vistas que temos da cidade. É da ponte que obtemos a melhor vista do castelo da cidade e da sua gigantesca catedral, dos palácios e edifícios elegantes à beira rio, é simplesmente fenomenal passar por lá a qualquer hora do dia ou da noite. Vários artistas expõem as suas obras ao longo do caminho desde pintura a artesanato, e os preços acessíveis foram um verdadeiro assalto à minha carteira e foi ali que comprei recordações para toda a família e todos os amigos, e quando digo todos foram mesmo todos. Dica para quem gosta daquelas aguarelas dos pintores de rua aproveitem, são relativamente baratas e muito bonitas (o problema é que eu acho sempre bonitas e compro alguma em qualquer lado do mundo, resultado: já não tem paredes que aguentem tanto quadro aqui em casa!). deambulamos ainda algum tempo pela ponte, tirei fotos ao homem do realejo mas desta vez com um macaco de peluche e optei por não visitar o outro lado do rio, ficava para o dia seguinte.Voltei no mesmo caminho com a intenção de visitar o Bairro Judeu.
Pintores e artesanato sob aponte com uma excelente vista para o Castelo

 
Bairro Judeu ou Josefov


O Bairro Judeu, encontra-se realmente muito próximo da cidade velha e é muito fácil encontra-lo (já as sinagogas...), saídos da Ponte de Carlos, seguimos ao longo do rio e visitamos o Rudolfinium um elegante edifico que aloja a orquestra filarmonica Checa, nos seus jardins obtemos uma excelente vista da ponte e da outra margem da cidade. Finalmente entramos novamente nas ruelas da cidade, daquilo que até ao ano 1850 foi um gueto destinado aos judeus com poucas condições humanas, hoje em dia encontramos construções elegantes como no resto da cidade e pouco nos diz dos modos de vida de outros tempos. Já na Idade Média que na cidade viviam 2 comunidades judaicas que foram sendo confinadas ao gueto devido as politicas anti-semitas da altura, como disse pouco restou desses tempo excepto algumas sinagogas e o cemitério, mas consta que era uma comunidade organizada pois dispunha inclusivamente de uma Câmara municipal.
A grande atracção do bairro além de várias sinagogas é o seu cemitério, existem uma série de bilhetes e combinados que se compram nas portas por baixo da faixa azul como se vê na foto, na altura optamos pelo mais caro que dava acesso a todos os monumentos, mas depressa nos arrependemos...
Antigo Cemitério Judeu

Fundado em 1478 este antigo cemitério foi o único local onde os judeus podiam ser sepultados de acordo com as suas crenças. Pouco ou nada mudou desde essas época e dizem os guias que se mantém praticamente com as mesma área desde então. Repleto de símbolos nas suas lápides e epitáfios, que requerem um olhar mais atento e conhecedor, o que chama mesmo a atenção é a sua organização um quase amontoado de lápides, cerca de 12 000 e devido à falta de espaço ao diz-se que eram enterrados corpos até 12 uns por cima dos outros.
É um passeio calmo, algo sombrio como seria de esperar de um cemitério, mas ao mesmo tempo interessante que nos faz pensar sobre a vida e as condições da mesma. Rapidamente se fez a visita ao cemitério e desta feita partimos na demanda de conhecer a totalidade das sinagogas que o bilhete incluía, creio que umas 10 no total. algumas facilmente foram descobertas outras com bastante dificuldade, pois encontram-se espalhadas por todo o bairro. A grande maioria não nos despertou qualquer interesse, nenhuma digna de recordação fotográfica excepto uma a sinagoga espanhola que é deslumbrante, algumas com exposições sobre artefactos e objectos do culto judeu mas com pouco explicação para quem pouco percebe. Agora sim vem a parte controversa, em detrimento de exporem ao visitante informação sobre o modo de vida judeu da época, os pilares e formas de culto da sua religião novamente somos bombardeados com imaginem o que? sim... Holocausto!!
Não há lugar para qualquer dúvida de que o Holocausto foi e é uma das maiores vergonhas da humanidade, mas por favor, uma pessoa paga para ir ver sinagogas e cultura judaica e em qualquer sinagoga que entramos lá havia uma qualquer referencia em lugar destaque ao holocausto, numas eram fotografias ou desenhos ou cartas mas noutras a coisa roçava o ridículo como encontrei uma caixa com atacadores de sapatos dos judeus levados para os campos de concentração, cabelos etc etc. Nesse momento disse para  a minha companhia: ACABOU-SE não entro nunca mais em nenhuma sinagoga na minha vida, e assim demos por concluída a visita ao bairro judeu.

Não posso negar que até ao momento de ruptura com a exposição dos atacadores de sapatos não tenha gostado de algumas coisas que vi, efectivamente o cemitério e uma ou outra sinagoga tiveram algum interesse mas na minha opinião o bilhete para todas as exposições não vale mesmo nada a pena pois alem de ser caro já sabem o que vão ver.. mas isto é a minha opinião!! Museu Judaico Link 

O final do dia foi passado a ver o entardecer sob as ruas da cidade e a sua iluminação, fomos beber uma enorme e famosa cerveja checa num bar da cidade velha e à noitinha fomos ter com os nossos amigos espanhóis onde acabamos por jantar num restaurante típico e deixamo-nos ficar na conversa no lobby do nosso hotel até altas horas da madrugada acompanhado de um excelente vinho português que tínhamos levado na mala para brincar a esta excelente viagem.